Crenças que impedem a prosperidadefinanceira - e como superá-las
- Eliel de Souza
- 16 de set.
- 2 min de leitura
Se existe um inimigo invisível mais forte do que a falta de dinheiro, esse inimigo são as crenças limitantes. São ideias enraizadas, muitas vezes herdadas da família ou da sociedade, que moldam a forma como lidamos com o dinheiro.
Pesquisas da Economia Comportamental demonstram que 95% das nossas decisões financeiras são tomadas de forma emocional, e não racional (dados da Dan Ariely, Duke University). Isso significa que frases como “nunca vou conseguir” ou “dinheiro é sujo” pesam mais na carteira do que os próprios juros.
No Brasil, a Confederação Nacional do Comércio (CNC) apontou que 78,5% das famílias estavam endividadas em julho de 2025, e 30% já não conseguiam pagar suas contas em dia. Em paralelo, levantamento da Serasa mostrou que 53% dos casais têm no dinheiro o principal motivo de brigas e 41% já ficaram negativados por causa de problemas financeiros no relacionamento.
As crenças mais comuns que travam o progresso
1. “Dinheiro é a raiz de todo mal.”Uma interpretação equivocada. A Bíblia diz: “O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (1 Timóteo 6:10). O problema está em idolatrar o dinheiro, não em prosperar.
2. “Eu não sei lidar com dinheiro.”Pesquisa do Instituto Locomotiva mostra que 8 em cada 10 brasileiros não têm controle detalhado do orçamento doméstico. A falta de educação financeira não é destino, é apenas uma lacuna que pode ser preenchida com conhecimento.
3. “Nasci pobre, vou morrer pobre.”Esse pensamento nega a promessa de Jesus: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância” (João 10:10). Dados da Serasa mostram que 75,7 milhões de brasileiros estão inadimplentes, mas com estratégias certas, a mobilidade financeira é possível.
4. “Investir é só para ricos.”Mito ainda forte. Porém, o Tesouro Direto permite investimentos a partir de R$ 30, mostrando que constância é mais importante que valor inicial.
Como quebrar essas barreiras
· Autoconhecimento: reflita sobre frases que marcaram sua infância. Muitas vezes, repetimos padrões sem perceber.
· Educação contínua: a Bíblia já alertava: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento” (Oséias 4:6). Buscar aprendizado financeiro é ato de sabedoria.
· Pequenas vitórias: começar separando 5% da renda já transforma crenças de incapacidade em disciplina comprovada.
· Modelos positivos: troque referências negativas por histórias reais de famílias que saíram da dívida para a prosperidade.
· Mentalidade de abundância: substitua “não posso” por “como posso?”. Estudos de Carol Dweck, Stanford University mostram que a mentalidade de crescimento amplia resultados em todas as áreas da vida, inclusive nas finanças.
Meu olhar como Educador e Planejador Financeiro
Tenho visto de perto que prosperidade não significa apenas acumular bens. É ter clareza para realizar sonhos, conquistar independência financeira e viver o futuro sem depender exclusivamente da aposentadoria do governo.
Segundo o IBGE, a expectativa de vida do brasileiro ultrapassa 75 anos, mas a idade mínima para aposentadoria no INSS é 62 para mulheres e 65 para homens — e o benefício médio mal chega a dois salários mínimos. É urgente que cada pessoa construa sua própria segurança financeira.
Prosperar não é pecado, é propósito. Deus nos fez para frutificar, multiplicar e viver em abundância. Quando quebramos crenças limitantes e aplicamos educação financeira, a vida se transforma: menos dívidas, mais liberdade, mais sonhos realizados.


Preciso!!!!